quinta-feira, 26 de agosto de 2010

XII Olipíada Brasileira de Informática

A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e a Fundação Carlos Chagas (FCC) anunciam a realização da Décima Segunda Olimpíada Brasileira de Informática (OBI2010), uma competição voltada para alunos dos ensinos Fundamental e Médio. A OBI é organizada nos moldes das outras olimpíadas científicas brasileiras, como as de Matemática, Física e Astronomia. O objetivo da OBI é despertar nos alunos o interesse por ciência da computação, através de uma atividade que envolve desafio, engenhosidade e uma saudável dose de competição. Saiba mais sobre a OBI.

Modalidades e Níveis
As modalidades e níveis da OBI2010 são:

  • Modalidade Iniciação:
    • Nível 1, para alunos até o sétimo ano (sexta série) do Ensino Fundamental (ou equivalente) e
    • Nível 2, para alunos até o nono ano (oitava série) do Ensino Fundamental (ou equivalente).
  • Modalidade Programação:
    • Nível Júnior, para alunos até o nono ano (oitava série) do ensino fundamental,
    • Nível 1, para alunos até o segundo ano do ensino médio e
    • Nível 2, para alunos até o terceiro ano do ensino médio (ou que tenham cursado o ensino médio até dezembro de 2009).

Olimpíada Internacional de Informática (IOI)
Em 2010 a IOI será realizada em Waterloo, no Canadá. Quatro competidores da Modalidade Programação, Nível 2, representarão o Brasil. Você pode ser um deles! Saiba mais sobre como participar.

Compiladores
Aqui estão alguns links de compiladores (gratuitos) para instalação e utilização na prova de programação:

C/C++ Windows - Dev-C++
C/C++ Windows/Linux/MacOS - Code::Block
C/C++ Windows - Cygwin
Pascal Windows/Linux - GPC
C/C++ DOS - DJGPP
Pascal Windows/Linux - Free Pascal

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A novidade da "Computação nas Nuvens"

Imagine qualquer tarefa que você precise realizar em seu computador sendo feita diretamente na internet. Qualquer coisa mesmo! Digitação de textos, armazenamento e visualização e fotos, armazenamento de dados em sua agenda, execução de músicas e até mesmo de jogos.
Mais do que isso, pense na possibilidade de todos os aplicativos que você conhece não precisarem mais ser instalados em seu computador, podendo simplesmente serem acessados diretamente na rede mundial de computadores.
Tais atividades não são impossíveis de serem realizadas. Ao contrário, são possibilidades reais que já chamam a atenção no meio da informática. Tratase de uma moderna tecnologia que vem sendo chamada de “Cloud Computing” (Computação nas Nuvens). Na prática, significa uma maneira de utilização dos computadores totalmente nova. Algo tão inusitado, que tem ganhado destaque na mídia, especialmente depois da declaração da empresa Google (mundialmente conhecida no campo de tecnologia da informação) de ue estaria trabalhando nesse sentido. A empresa citada já oferece vários serviços na web, entre eles o de armazenamento e edição de documentos (Google Docs).
Outro exemplo de empresa que se insere nesse contexto é o portal Yahoo!, com aplicações similares às da Google para armazenamento e edição. Juntas, essas duas empresas são as que estão mais à frente na implementação da “Computação nas Nuvens”. De fato, há serviços (Google e Yahoo!) na grande rede que proporcionam algo parecido com o que seria oferecido pela Computação nas Nuvens. No entanto, a nova tecnologia é ainda mais abrangente, dispensando a instalação de sistemas operacionais. Com ela, basta o simples acesso à internet (seja por meio de celular, computador ou qualquer outro aparelho) para poder desfrutar de uma enorme variedade de serviços, muitas vezes gratuitos.

Além de dispensar a instalação de aplicativos, outro benefício trazido é a possibilidade de guardar tudo na internet, o que diminui o risco de perda de documentos. Assim, poderão não ser mais necessários computadores com uma enorme capacidade de armazenamento de dados. Todos os dados estarão guardados em servidores da “grande nuvem”, com possibilidade de acesso direto das casas, utilizando apenas mouse, teclado e monitor.

Isso leva a uma considerável redução na quantidade de componentes internos necessários nos computadores atuais, refletindo na queda acentuada do custo final dos últimos.
Novas possibilidades
Com o oferecimento de aplicações que substituam os aplicativos atuais por similares gratuitos na web e a redução de preços dos computadores, existe a possibilidade das pessoas que possuem baixa renda aproveitarem mais as tecnologias de informação.

Conseqüentemente, pode ser possível ampliar os horizontes de conhecimento da população carente. Se implantada com sucesso, a tecnologia da “Computação em Nuvens” poderá representar o ingresso de uma parcela considerável da população no mundo digital e demonstrar que a informática tem muito a oferecer para a sociedade, com inovações que não são imitadas aos mais ricos. Pelo contrário, pode se consolidar como uma chance de diminuir um pouco da gritante desigualdade social do nosso país.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Programa permite o uso de computador sem as mãos - Software vai ajudar principalmente quem tem dificuldade para movimentar membros superiores

Murilo Rocha - Brasília.
A possibilidade de usar o computador apenas com o simples
movimento da cabeça, dos olhos e da boca é uma revolução na vida do estudante universitário Eduardo George dos Santos, 22. Assim como 4,5% da população brasileira, ele sofre de alguma deficiência física e agora será beneficiado com os programas headmouse e teclado virtual, lançados ontem em uma parceria do Ministério das Comunicações, dos Correios e da empresa espanhola Indra.
Após filmar o rosto do usuário, o programa permite o controle do cursor do mouse e a digitação no computador sobre um teclado virtual sem a necessidade das mãos (veja infografia ao lado). "O piscar dos olhos ou a boca funcionam como o clique no mouse feito tradicionalmente com o dedo", explicou o presidente da Indra, Osvaldo Pires.
Utilizado com sucesso na Espanha, no Chile, na Colômbia e na Venezuela, o software agora será distribuído de forma gratuita no Brasil através de download nos sites dos Correios(www.correios.com.br) e do Ministério das Comunicações (www.mc.gov.br).
Perspectivas. Para Eduardo, tetraplégico de nascimento e treinando no software desde novembro do ano passado, o acesso de graça ao programa e a possibilidade de acessar a internet, mesmo com a ausência de mobilidade dos membros superiores, abrem novas perspectivas para as pessoas com deficiência.
"Eu faço muitas pesquisas e elas me ajudam nos estudos", diz o futuro jornalista, morador de Interlagos, em São Paulo, e que ainda tem acesso discado à internet.
Agilidade. Antes de conhecer o programa, ele já usava computadores, mas mexia o mouse ou digitava com o auxílio de uma vareta presa bela boca ou então esfregando o queixo em uma superfície sensível. "Era mais limitado e lento", acrescenta. Durante a cerimônia de lançamento do software, Eduardo fez uma demonstração de como funciona o mecanismo.
Em pouco mais de dois minutos, após fazer a calibragem do equipamento com a ajuda de outra pessoa, ele acessou o site dos Correios e digitou o nome da rua onde mora, em São Paulo, para localizar o CEP do endereço. "É muito prático. Pode clicar piscando os olhos e mover o mouse com a cabeça", relatou o estudante.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, convidou o estudante para ser estagiário dos Correios em São Paulo, onde ajudará a difundir o uso do programa para outros portadores de deficiência física. "Esse programa permite ao próprio deficiente acessar o conteúdo da internet", avaliou o ministro.
Hélio Costa, lembrou ainda, durante a cerimônia de lançamento, que 24,5 milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de necessidade especial. O ministro também ressaltou que o ministério tem atualmente no seu quadro de funcionários 80 pessoas com necessidades especiais.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O correto é: "o MAU uso do computador"


Creio que colocar um computador com acesso à internet na mão de um aluno sem lhe dar um mínimo de instrução sobre o que ele poderia fazer com esta ferramenta é o que na minha opinião acarreta o mal uso deste recurso, que se mostra cada dia mais indispensável na obtenção de informações no dia-a-dia. Vejamos bem: ao invés de fazer pesquisas escolares na Wikipedia, fazer trabalhos escolares colaborativamente no Google Docs, ler notícias, enfim, se as crianças ao invés de utilizar de forma benéfica o potencial da informática para a educação ficarem simplesmente conversando horas a fio no MSN/Orkut com um dialeto fonético e jogando "paciência", certamente o desempenho escolar irá diminuir. O computador pode ser utilizado para trabalho, pesquisas científicas, educação e acesso a informações, centro multimídia/jogatina/pirataria, etc. Cabe ao "usuário" dar a utilização apropriada à esta ferramenta.

O ponto é: a MÁ utilização de uma ferramenta pode sim vir a prejudicar a vida das pessoas. Sendo assim, deve-se pensar em melhores políticas de inclusão digital que não apenas joguem um computador na mão das crianças e lhes ensinem coisas chatas como digitar um texto ou preparar uma planilha, mas também as maravilhem com o potencial informativo e liberdade de expressão que o computador (e softwares livres) podem proporcionar.